Conteúdo gerado pelo usuário nas redes sociais é mais aceito do que as propagandas, segundo estudos. Com planejamento, é possível obter mais resultados, especialmente no médio e longo prazo. Saiba como.
A atenção das pessoas está cada vez mais disputada na sociedade. Fenômenos como a segunda tela – assistir a um filme ou seriado enquanto acompanha as redes sociais no celular – está mais difundido, gerando uma overdose de estímulo.
Não à toa, muitas pessoas estão instalando bloqueadores de propaganda em seus browsers, pagando para não receber anúncios, como no Spotify, ou simplesmente ignorando a televisão.
Nos últimos anos, um termo foi cunhado para discutir uma nova commodity buscada pelas empresas: a atenção das pessoas. A Economia da Atenção ganhou corpo e tem sido estudada cada vez mais, visando entender os motivos pelos quais um usuário para em determinado conteúdo e ignora os demais.
Nesse contexto, a propaganda ou os comunicados institucionais perdem em relevância em uma comparação com a atuação do marketing de defensores, que visa criar uma comunidade de apoiadores da marca.
Um estudo realizado pela consultoria Nielsen mostrou que 92% dos compradores confiam mais em um produto ou serviço quando ele é indicação de um amigo ou conhecido. De certa forma, essa pesquisa mostra o potencial da divulgação boca a boca, ainda que haja algum tipo de filtro tecnológico como mediação, seja uma rede social (Facebook, Instagram, por exemplo) ou o próprio Whatsapp.
O que é o Conteúdo Gerado pelo Usuário
Trata-se de um conceito muito usado nos Estados Unidos, visando a criação e a publicação de conteúdo a partir de usuários que não recebem por isso: em outras palavras, a base de fãs e de apoio de sua marca.
Esse conteúdo pode ser feito em vários formatos, seja com fotos, vídeos, posts, análises de produtos, testemunhos, entre outras inúmeras possibilidades. O objetivo? Endossar ou apoiar seu produto ou serviço.
Muitas empresas têm receio de investir nesta estratégia devido à falta de controle. É diferente realizar uma campanha específica e coordenada pela companhia em parceria com agências do que deixar que os seus seguidores levem sua marca adiante, sem saber exatamente como isso vai se desenrolar.
No entanto, ao gerar uma comunidade e criar um propósito para a sua marca, há muitas chances de que este processo se desenvolva de uma forma muito natural e orgânica, sem expor a marca aos riscos.
Um estudo realizado pela AdWeek – uma publicação semanal norte-americana, focada em negócios e comércio – afirma que 85% dos usuários preferem o conteúdo gerado pelo usuário do que qualquer tipo de material desenvolvido pela marca. Portanto, o investimento nesse tipo de planejamento pode e deve gerar resultados, especialmente no médio e longo prazo.
A mesma pesquisa indica que os usuários estão duas vezes mais aptos a curtir e compartilhar algo que foi criado por outro usuário do que imagens, vídeos e posts que tenham uma identificação corporativa muito clara. E, talvez um fato que esteja passando despercebido, essa estratégia tem investimentos nulos ou muito baixos, comparado a outros tipos de aplicação de recursos planejados pelo departamento de marketing.
Para ter recorrência e relevância de conteúdos gerados por usuários, é fundamental mantê-los engajados dentro do seu programa. Quer saber como?
👉 Como manter as pessoas engajadas com seu Programa de Defensores
As vantagens do conteúdo gerado pelo usuário
Além do aumento da chance de ter a sua marca mais vista e compartilhada de uma boa maneira, há outros benefícios para empresas que investem neste tipo de estratégia:
Mais barato
Em geral, muitas pessoas compartilham suas opiniões positivas de bom grado, a partir de uma experiência positiva. O índice é de 75%, de acordo com dados do Sproutsocial – uma ferramenta usada para gerenciar redes sociais. Uma das estratégias usadas é gerar uma espécie de sistema de recompensas, que, comparado a outros tipos de investimentos dentro do marketing, trata-se de um custo muito baixo.
Mais engajamento
Muitas companhias medem o sucesso de sua atuação em redes sociais pelo número de seguidores ou curtidores. No entanto, o critério que deveria ser usado é o de engajamento: como as pessoas recebem o seu conteúdo e os resultados obtidos a partir daí. Nesse conceito, o conteúdo gerado pelo usuário tem muito potencial de engajamento, expandindo a forma como sua marca é vista e com grandes chances de criar uma perspectiva positiva.
Mais vendas
Embora a relação não seja direta e o resultado imediato, já que os números desse tipo de investimento retornam em médio e longo prazo, quanto mais a marca é divulgada, maior a chance de ter uma rede fiel de seguidores, o que aumenta potencialmente sua possibilidade de vendas.
Melhores resultados em SEO
O engajamento do conteúdo divulgado em redes sociais se tornou um dos critérios analisados pelo algoritmo do Google para classificar os sites após as buscas. Por esse motivo, ao aumentar o engajamento de suas publicações e obter sucesso na forma como o usuário compartilha conteúdos, os sites vão ganhando corpo e tendo um posicionamento mais bem-sucedido.
👉 Confira 6 Marcas que se deram bem com o conteúdo gerado pelos usuários
Crie a sua estratégia e turbine as suas redes sociais
Definir uma estratégia específica e personalizada para sua empresa pode simplificar o processo de uso do conteúdo gerado pelo usuário a partir de uma definição estratégica.
Confira algumas dicas para dar início a esta nova forma de atuação, que pode transformar os seus resultados e incrementar a imagem da empresa.
Escolha a sua ferramenta
Use uma plataforma que permita o controle de suas interações e o acompanhamento delas. Invista em uma ferramenta que vá além da oferta dos CRMs – Customer Relationship Manager ou a gestão do relacionamento com os consumidores – e busque soluções focadas no gerenciamento deste conteúdo, seja gerado pelo usuário ou por seus colaboradores. Plataformas de Marketing de Defensores como a Comunitive, são ideais para isso.
Estabeleça objetivos
Assim como em qualquer outro tipo de estratégia, é importante estabelecer métricas de acompanhamento. A partir dessa mensuração, é possível reorganizar as campanhas ou buscar uma forma distinta de atuação específica para o seu negócio.
Defina as plataformas e tipo de conteúdo
Nem todo conteúdo ou plataforma vão ser efetivos para a sua companhia. Escolha o tipo de rede social predileta e o conteúdo mais alinhado. Por exemplo, se o seu produto permite boas imagens, o instagram pode ser o caminho mais indicado.
Crie instruções
Estabelecer instruções e apoio para que sua marca possa ser compartilhada simplifica o trabalho dos usuários e seguidores. Por isso, providenciar guias simples e informações instrutivas pode ser um bom mecanismo.
O conteúdo gerado pelo usuário pode ser um diferencial para o seu negócio. Quem largar antes, terá vantagem em relação aos concorrentes. Quer utilizar o conteúdo gerado pelo usuário? Conheça a Comunitive.